Lidar com os diversos tipos de pacientes que cruzam a porta do consultório diariamente exige do médico a habilidade de lidar com personalidades tão diversas quanto a natureza humana.

No entanto, alguns tipos de pacientes são tão comuns que todo profissional com alguma experiência consegue identificar. Quem nunca recebeu na clínica, por exemplo, um paciente “especialista da Internet” ou um “desatento”

Em um mercado cada vez mais competitivo, médicos que conseguem entender esses perfis e lidar com eles de maneira assertiva estão sempre um passo à frente da concorrência e garantem mais facilmente uma agenda repleta de pacientes fieis.

Quer saber um pouco mais sobre os tipos de pacientes mais comuns e como lidar com eles? Então acompanhe a leitura!

 

3 tipos de pacientes que você precisa entender melhor

1. O especialista da Internet

Com o avanço da tecnologia, um dos tipos de pacientes mais comuns nos consultórios é o especialista da Internet. Antes mesmo de chegar ao seu consultório, ele “já sabe” o que há de errado com o seu organismo.

Com base nos sintomas, ele pesquisou em sites de busca possíveis enfermidades e até mesmo tratamentos e procura ajuda médica apenas para validar suas teorias.

Quando confrontado com um diagnóstico diferente, é comum que esse tipo de paciente perca a confiança no médico ou mesmo passe a questioná-lo de forma bastante direta com base nas informações que pesquisou.

Como lidar: a melhor maneira de lidar com um especialista da Internet é demonstrando segurança. Explicar tanto o diagnóstico quanto o tratamento com calma e alto nível de detalhes costuma ser mais eficaz do que lembrá-lo de que o especialista é você.

 

2. O fragilizado

Bastante comum nos consultórios médicos, o paciente fragilizado é aquele que demonstra alto grau de agitação ou abatimento ao receber o diagnóstico de alguma enfermidade.

O comportamento, bastante compreensível em casos de doenças graves ou fatais, pode aparecer mesmo quando a enfermidade é simples e pode ser facilmente curada.

Além de ansiedade e crises de choro, é comum que esses pacientes entendam seu quadro como uma punição divina e mostrem-se extremamente inseguros e pessimistas sobre a eficácia do tratamento.

Como lidar: ao deparar-se com um paciente fragilizado, é essencial que o médico adote uma postura empática. Escutar com calma e atenção o que ele tem a dizer e demonstrar interesse em ajudá-lo são medidas efetivas e que conquistam a confiança do paciente para os próximos passos do tratamento.

 

3. O desatento

Você está explicando em detalhes os próximos passos do tratamento, as medicações necessárias e os horários, mas sente que o paciente, embora observe suas instruções, está com a cabeça bem longe dali.

Figura frequente nos consultórios médicos, o desatento costuma retornar após algumas semanas ou meses reclamando de outros sintomas ou mesmo dizendo que o tratamento não fez efeito.

Em geral, pacientes com esse perfil apresentam dificuldades em seguir tratamentos longos ou complexos e tendem a interromper a medicação por conta própria quando acreditam que já estão melhores.

Como lidar: se o tratamento exigir mais de uma medicação, procure prescrever de maneira clara e objetiva. Sempre que possível, rascunhe um esquema diário com os nomes de medicamentos e horários e reforce a recomendação de que o tratamento não deve ser finalizado antes do prazo estabelecido por você sob nenhuma hipótese.

Gostou de conhecer um pouco mais sobre os 3 tipos de pacientes mais comuns e como lidar com eles com eficiência? Então aproveite para curtir o LinkedIn da VYDENCE e receber mais dicas de gestão de consultórios no seu feed!